A região do Cerro do Tigre, em Alegrete, está prestes a marcar o triste aniversário de três anos da queda de um de seus tesouros naturais mais valiosos: a Ponte de Pedra. Este monumento natural, esculpido ao longo de milênios pelas forças da natureza, era uma das principais atrações turísticas do local, estendendo-se por aproximadamente 40 metros de comprimento e elevando-se a 15 metros de altura. Sua perda, ocorrida no dia 14 de maio, representou um golpe significativo para o patrimônio natural de Alegrete, eliminando um dos mais belos cartões postais da região.
Apesar do desaparecimento da ponte, o Cerro do Tigre não perdeu sua capacidade de encantar e surpreender. A área continua sendo um espetáculo da natureza, com suas impressionantes formações rochosas de arenito que emergem da vegetação, apontando majestosamente para o céu. Essas formações, além de constituírem uma paisagem de rara beleza, têm despertado o interesse de estudiosos e curiosos, tornando-se objeto de inúmeras pesquisas acadêmicas na área de geomorfologia.
As transformações na paisagem e nos biomas locais, resultado da interação entre os processos geológicos e a ação do tempo, destacam a singularidade do relevo da região do pampa gaúcho. Apesar da ausência da Ponte de Pedra, o Cerro do Tigre continua a ser uma fonte de inspiração e admiração, evidenciando a capacidade da natureza de se reinventar e manter sua magnificência.
A perda da Ponte de Pedra do Cerro do Tigre serve como um lembrete da fragilidade dos monumentos naturais e da importância de preservar e valorizar o patrimônio ambiental. Enquanto a comunidade local e os visitantes lamentam a queda da ponte, o legado de beleza e a riqueza geológica do Cerro do Tigre permanecem, reafirmando o lugar de Alegrete como um destino de relevância natural e cultural.