No Dia do Artesão, celebramos a história de Floriza Raimundo Rodrigues, uma artesã de Alegrete de 56 anos com 38 cursos de artesanato, cuja vida é um testemunho do poder transformador do artesanato. Para Floriza, o artesanato é mais do que uma paixão; é uma forma de vida que a ajudou a superar um dos períodos mais desafiadores: o tratamento contra o câncer. Utilizando materiais reciclados e inspiração que brota da alma, Floriza não apenas cria, mas também ensina, partilhando seu conhecimento em cursos comunitários.
"O artesanato para mim é minha vida, sabe? Eu não sei passar sem fazer. Até inclusive quando eu estava fazendo tratamento na cidade, eu tirei um cursinho... Agora, graças a Deus, está tudo bem, e o contínuo fazendo agora me deu ânimo de fazer novamente meus trabalhos. Estou voltando a fazer, pretendo dar um cursinho num galpão comunitário... então, esse aqui é meu. Acho que relato artesanato pra mim é a minha vida"- Floriza Raimundo Rodrigues, a artesã que encontrou na criatividade e na paixão pelo artesanato a força para superar o câncer.
A arte de Floriza é uma fusão entre a reciclagem e a criação, onde cada peça conta uma história de superação e esperança. Apesar das adversidades, ela encontrou no artesanato uma força para continuar, transformando a dor em beleza e compartilhando essa transformação com a comunidade. Agora, planeja dar aulas em um galpão comunitário, transmitindo sua paixão e habilidades para outras pessoas, em um gesto de generosidade e amor pela arte.
A trajetória de Floriza é um lembrete do impacto que o artesanato pode ter nas nossas vidas, não apenas como uma forma de expressão artística, mas como um meio de cura e conexão com os outros. No Dia do Artesão, celebramos não apenas a habilidade de criar com as mãos, mas também a capacidade de recriar a própria vida, como fez Floriza Raimundo Rodrigues.
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