Foram confirmadas as cidades dos cinco casos de mpox no Rio Grande do Sul. A doença já registrou 709 casos a nível nacional em 2024 e foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como potencial para uma nova pandemia. No Estado, três pessoas contaminadas são de Porto Alegre, enquanto os outros casos foram registrados em Gravataí e Passo Fundo, este último divulgado na segunda-feira (19/08) pelo Estado.
Causada por um vírus, a mpox foi diagnosticada e identificada na década de 1960. A doença teve a nomenclatura oficializada em novembro de 2022 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O período de incubação, que compreende o tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas, é geralmente de seis a 21 dias. É recomendada a busca por atendimento médico ao apresentar os seguintes sintomas: febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas, inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha) e lesões na pele.
A vacinação contra a mpox no Brasil começou em 2023, após a Anvisa liberar o imunizante provisoriamente. Em 15 de março, as primeiras doses chegaram ao Rio Grande do Sul. Na oportunidade, foram priorizados grupos vulneráveis a pré e a pós-exposição ao vírus. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 29 mil doses foram aplicadas no país até o momento.