A Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (24/9), por meio dos policiais civis da 1ª Delegacia de Polícia de Alegrete, com o apoio dos policiais civis da DECRAB e DPPA de Alegrete e da Brigada Militar, deflagrou a “Operação Triplo X – fase II”, referente à investigação do triplo homicídio ocorrido na cidade no dia 4 de julho deste ano. Foram cumpridos pela manhã cinco mandados de busca e apreensão em residências do bairro Promorar e três mandados de prisão temporária, sendo os alvos um homem de 26 anos e duas mulheres, de 25 e 41 anos, todos da mesma família. Dois deles já tinham antecedentes policiais. Além dos mandados de prisão, uma das presas também foi autuada em flagrante junto com outra mulher, de 44 anos, por tráfico de drogas e posse ilegal de armas de fogo. Foram apreendidos, após buscas, três armas de fogo, munições, cinco porções de maconha (cerca de 2,8kg), uma porção de crack (cerca de 600g), uma porção de cocaína (cerca de 400g), mais de R$ 12.000,00 em espécie, câmeras de monitoramento e aparelhos celulares. O crime sob investigação ocorreu em 4 de julho de 2024, quando três homens foram mortos na rua Aloisio dos Santos Morais, nº 395, no bairro Promorar, e um quarto ficou ferido pelos disparos. As investigações avançaram desde então e foi possível apurar vários envolvidos no crime. A primeira fase da operação ocorreu nos dias 11 e 15 de setembro, quando foram cumpridos quatro mandados de busca e quatro mandados de prisão temporária nas cidades de Alegrete, Rosário do Sul e Dom Pedrito, e teve como foco os executores do homicídio. A segunda fase teve, no dia de hoje, foco nos mandantes e autores intelectuais. A delegada Fernanda Mendonça, titular da 1ª DP e responsável pelas investigações, refere que a delegacia tem como prioridade a investigação de crimes mais graves, cometidos com violência ou grave ameaça, e também aqueles relacionados ao tráfico de drogas, crime que é mola impulsionadora de outras práticas criminosas. E, nesse sentido, o triplo homicídio mostra-se um dos mais graves praticados na cidade nos últimos anos, merecendo dura repreensão aos autores e envolvidos.
Após cumpridas as exigências legais, os presos foram encaminhado à DPPA, e, após, ao Presídio Estadual de Alegrete. As investigações acerca do crime continuam.
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