19/09/2024 às 11h08min - Atualizada em 19/09/2024 às 11h08min

Santa Casa: Usina de Oxigênio traz economia e segurança

A produção própria de oxigênio depende de dois itens: da energia elétrica e do ar

A Usina de Oxigênio da Santa Casa foi inaugurada oficialmente no ano passado, em plena Semana Farroupilha, portanto há um ano. Nesse período, a usina trouxe uma economia de mais R$ 700 mil ao hospital. “Estamos gerando nosso próprio oxigênio”, comemora o presidente da Santa Casa, Roberto Segabinazzi. Projetada para atender a demanda diária do hospital, ainda tem uma reserva de 96 horas de uso de oxigênio, em qualquer emergência. “Somados a eliminação do envase, transporte, manipulação e outras etapas que elevam os custos dos sistemas convencionais de abastecimento, esta foi uma aquisição muito importante para o hospital.”

A capacidade de produção da usina de oxigênio da Santa Casa é de 30M³/Hora, totalizando 21.900 M³/Mês. De acordo com o engenheiro Antonio Vieira de Melo Neto, da Amcare do Brasil Equipamentos e Soluções Ltda., fornecedora do equipamento, esta é uma máquina projetada para um trabalho contínuo. “Já está em operação há quase 20 mil horas e sem apresentar falhas”.
Segundo ele, esse equipamento é composto por um compressor de ar de 50HP produzido na Alemanha e um conjunto de filtros e tratamento do ar. Essa tecnologia funciona da seguinte maneira: o ar disponível na atmosfera é composto basicamente por 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de outros gases servindo como fonte primária para o processo de separação dos gases, que é controlado e monitorado automaticamente. “Assim, obtemos um produto limpo, seco e na concentração adequada para o consumo medicinal”, observa.
Para Segabinazzi, a demanda por oxigênio, triplicada durante a pandemia do Covid 19, levou a diretoria a buscar no mercado uma geradora que reduzisse custos e aumentasse a segurança. “A partir daí, tivemos a garantia do fornecedor, de que em no máximo 3 anos esse equipamento se pagaria”. Graças a deputados federais e suas emendas impositivas, a diretoria obteve os recursos necessários para a implantação da usina. “Não dependemos mais do transporte de oxigênio, que durante as inundações deixaram muitos hospitais com problemas de fornecimento”, finaliza.


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