O Concurso da Boneca Viva de Alegrete, juntamente com o Festival do Guaraná, promovido pela Rádio Alegrete, deixou uma marca profunda na história da cidade e no coração de várias gerações. A edição, realizada em 1971, coroou Daniela Cunha como a Boneca Viva de Alegrete, é lembrada até hoje, in memoriam, pela sua participação inesquecível. Na edição, em 1972, Mônica Corrêa brilhou como a nova Boneca Viva. Hoje, formada em Letras e Jornalismo, Mônica é casada e mãe de um filho, mas ainda guarda com carinho as memórias desse momento especial. Ela relembra com emoção a expectativa e empolgação das mães que aguardavam ansiosas o resultado do concurso. "A expectativa das mães à espera do concurso era algo maravilhoso e que deixou sua marca", diz Mônica, destacando a importância do evento na vida da comunidade de Alegrete. O Concurso da Boneca Viva e o Festival do Guaraná não apenas proporcionavam entretenimento, mas também reuniam famílias e reforçavam a tradição cultural local. O sucesso desses eventos ao longo dos anos criou memórias que, até hoje, são motivo de orgulho e nostalgia para quem viveu aqueles momentos. Ao longo do tempo, o Concurso da Boneca Viva se firmou como uma celebração da inocência e da beleza infantil, representando uma época em que os laços comunitários eram fortalecidos por eventos como esse. O legado deixado por Daniela Cunha, Mônica Corrêa e outras participantes segue vivo no imaginário popular e faz parte da rica história de Alegrete. Neste ano, a Rádio Alegrete e o portal Tchê Alegrete anunciaram a reedição do concurso, que acontecerá no dia 12 de outubro, prometendo reviver o encanto e a magia que esse evento trouxe à cidade por tantas décadas.