27/06/2023 às 08h40min - Atualizada em 27/06/2023 às 08h40min

Quase mil pessoas permanecem desalojadas 11 dias após ciclone no RS

Municípios afetados buscam soluções para evitar novos desastres e recuperar prejuízos

Conforme o último balanço da Defesa Civil divulgado nesta segunda-feira (26), quase mil pessoas continuam fora de suas casas no Rio Grande do Sul, onze dias após a passagem de um ciclone extratropical pelo Estado. Entre elas, 21 estão desabrigadas em abrigos municipais, enquanto outras 959 estão desalojadas, abrigadas temporariamente por amigos e familiares.

O ciclone deixou um total de 16 fatalidades, sendo que seis delas ocorreram em Caraá, um dos municípios mais afetados localizado no Litoral Norte do estado. Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, o prefeito de Caraá, Magdiel Silva, mencionou as medidas que estão sendo adotadas para evitar novas tragédias. Ele destacou que não será permitida a ocupação das áreas que foram alagadas e que planeja alterar o plano diretor da cidade.


O prefeito afirmou que os moradores das regiões alagadas serão realocados para outras áreas, e uma empresa será contratada para, em conjunto com a engenharia e a Defesa Civil, elaborar um novo plano diretor para o município. Além disso, a possibilidade da construção de um condomínio habitacional para as famílias que perderam suas casas também foi mencionada, mas depende do apoio dos governos estadual e federal.

Em Maquiné, outro município afetado, o prefeito João Marcos Bassani dos Santos ressaltou os prejuízos na agricultura. Embora nenhuma família esteja desalojada na cidade, a preocupação está voltada para as perdas nas lavouras. O prefeito planeja uma viagem a Brasília para solicitar apoio do governo federal e destacou a dependência do município em relação à agricultura.

A reconstrução das terras para o reinício do plantio é estimada em 45 dias, uma vez que a enxurrada destruiu as plantações que estavam prestes a ser colhidas. O apelo é direcionado às famílias agrícolas que perderam tudo e enfrentam dificuldades para se recuperarem dos danos causados pelo ciclone.

O cenário pós-ciclone no Rio Grande do Sul evidencia a necessidade de ações para prevenção de desastres e o suporte governamental para a reconstrução das áreas afetadas, buscando auxiliar as comunidades a superar os danos causados por essa situação devastadora.


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